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Palestra realizada em realiza para os membro do CPP ( Conselho de Pastoral) da Região Pastoral Diadema por nosso Bispo Dom Nelson 

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Fala de Dom Nelson - Encontro com o Conselho Diocesano de Pastoral - 24/11/2014

At 20, 17-24 - Discurso de Paulo em Mileto

 

Vamos aproveitar nosso encontro de hoje para refletir rapidamente sobre como "evangelizar com espírito”, conforme propõe o Papa Francisco na EG, disse Dom Nelson.

“Servi ao Senhor com toda a humildade” (At 20, 19).

“Nunca deixei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para vós, nem de vos ensinar publicamente e de casa em casa” (At 20, 20).

Se evangelizássemos assim, a nossa Igreja seria bem diferente.

Quando o Espírito Santo age, tudo acontece. O Espírito é impedido de agir, quando nós lhe causamos resistência.

Não podemos ter medo de abrir-nos à ação do Espírito Santo.

 

Os Apóstolos deixaram o Espírito Santo agir e, por isso, tornaram-se anunciadores destemidos da Palavra de Deus.

Anunciar com ardor, com destemor, com sentimento de paixão, mesmo contra as vozes e as correntes do mundo de hoje.

Evangelizar com o espírito é evangelizar com o Espírito Santo e não com a minha sabedoria. Não confundir a evangelização com um conjunto de tarefas a ser executadas mecanicamente. É o Espírito Santo que deve animar a nossa ação evangelizadora.

Deixar-se motivar, encorajar pelo Espírito Santo.

 

Será que nós, antes de partirmos para a missão, invocamos o Espírito Santo? Todo Bispo tem o direito de ter uma capela com o Santíssimo Sacramento em casa; todo Padre também deve ter a sua capela em casa, sobretudo se a casa paroquial fica longe da igreja.

Deveríamos tomar a hábito de ao sair de casa, invocar o Espírito Santo. Pedir ao Senhor que me acompanhe com o Seu Espírito. Dizer-Lhe: “Eu vou em Teu nome!”. É Ele quem age, a gente não passa de instrumento.

É preciso arder no coração a força do Espírito. Como aconteceu com os discípulos no caminho de Emaús.

Deixar-se renovar, sacudir e despertar do sono espiritual.

Quando o Espírito Santo age, é possível perceber o que acontece.

 

Paixão e encantamento. Estar apaixonado por Cristo e encantado por Ele e pela Sua missão.

Quando paramos diante de Jesus crucificado, reconhecemos até onde chegou o Seu amor. Seria muito bom para um agente de pastoral, parar diante do Crucificado e verificar os detalhes desse amor infinito. Assim a pessoa começaria e entender o que significa “completar na minha carne o que falta ä paixão de Cristo”.

 

Como é difícil conseguir agentes de pastoral, sobretudo, para as mais difíceis e desafiadoras. Isso acontece porque ainda não se entendeu até onde foi o Seu Amor por nós. Até onde chegou o Amor Redentor. Contemplando o Crucificado, vou entender o que Ele pede de mim para me aproximar do Seu Povo.

 

O Espírito Santo tornou os Apóstolos apaixonados por Cristo. Se não ficarmos apaixonados por Cristo, nossa ação pastoral ficará na superficialidade.

 

Os Apóstolos quando eram proibidos de pregar em nome de Jesus, diziam: “o que vimos e ouvimos não podemos deixar de anunciar”. O que eu vi e ouvi, se eu não fiz a experiência do Senhor, como vou anunciar?

 

Anunciar de fato significa uma transformação pessoal. Só uma pessoa apaixonada por Cristo, é capaz de anunciar com audácia e coragem.

A evangelização como resposta a uma busca. A evangelização é o primeiro e mais importante serviço que a Igreja pode prestar à humanidade. Já descobrimos esta verdade? Que evangelizar é o melhor serviço que podemos prestar?

 

Anseio por encontrar alguém que seja o Caminho, a Verdade e a Vida... Esse desejo está inato no coração da pessoa humana. “Queremos ver Jesus”. Todos, mesmo sem saber, querem ver Jesus. E nós, será que já vimos Jesus? Se O vimos, levamos esse "ver Jesus" ao próximo?

O dia em que descobrirmos que fomos salvos por Ele, isso vai nos impelir a amar cada vez mais e melhor.

 

Nós perdemos o entusiasmo pela missão por que esquecemos que o Evangelho dá a resposta às necessidades mais profundas da pessoa.

Encontramos as respostas para os problemas mais profundos do ser humano no Evangelho.

Isso supõe trabalho, mas sobretudo oração.

Sem oração é impossível.

 

Não servem as propostas místicas sem ação concreta e nem trabalho e ação sem o compromisso da oração e da experiência do Senhor.

Se não for apoiado pela oração, o meu trabalho evangelizador está fadado a não produzir frutos.

É fundamental compreendermos que sem ação do Espírito Santo, nada acontece.

Que o Espírito Santo nos ajude a realizar a Sua obra com esse ardor e essa paixão por Cristo.

 

                                                                                                                          Anotação de Ir. Maurinéa Aparecida dos Santos

                                                                                                                          Secretária Episcopal

 

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